Divulgação científica e engajamento

o discurso de participantes de um projeto de comunicação da ciência

Autores

Palavras-chave:

Divulgação científica, Formação, Semiótica, Educação em ciências

Resumo

A Banca da Ciência é uma ação de divulgação científica que envolve ações de ensino,
pesquisa e extensão em algumas instituições públicas no estado de São Paulo como a
Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e o
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP), que se vale de
atividades de comunicação da ciência em espaços públicos e em escolas secundaristas.
Neste trabalho, analisamos as práticas realizadas por integrantes que atuam como
divulgadores da ciência num campus do IFSP, investigando o protagonismo dos
participantes e a contribuição da ação para a formação pessoal, escolar e acadêmica deles
através de um grupo focal. Para a análise utilizamos referenciais da semiótica
greimasiana e análise de discurso. A partir do relato dos estudantes participantes da Banca da Ciência, é notável
os aspectos eufóricos em relação à divulgação da ciência e o impacto do projeto na vida de
cada um, seja no ambiente formal ou informal.

Referências

ALBAGLI, Sarita. Divulgação científica: informação científica para cidadania. Ciência da informação, v. 25, n. 3, 1996.

BARROS, Diana Passos de. Teoria semiótica do Texto. São Paulo: Ática, 2008.

BELL, Philip et al. Learning science in informal environments: People, places, and pursuits. Washington, DC: National Academies Press, 2009.

CHAGAS, Isabel. Aprendizagem não formal/formal das ciências. Relações entre os museus de ciência e as escolas. Revista de Educação, v. 3, n. 1, p. 51-59, 1993.

FIORIN, José Luiz. Elementos de análise do discurso. São Paulo: Contexto, 2009.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 2013

FROSCHL, Merle et al. Science, Gender, and Afterschool: A Research-Action Agenda. Academy for Educational Development, 2003.

GASPAR, Alberto. A educação formal e a educação informal em ciências. In: MASSARANI, Luisa; MOREIRA, Ildeu de Castro; BRITO, Fátima. Ciência e público. p. 171-183. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2002.

GONDIM, S. M. G. Grupos focais como técnica de investigação qualitativa: desafios metodológicos. Ribeirão Preto. Paidéia, 2003, Vol 12, num. 24, p. 149-161.

GOMES, Sandra Regina. Grupo focal: uma alternativa em construção na pesquisa educacional. Cadernos de Pós-graduação, v. 4, p. 39-45, 2005.

GREIMAS, Algirdas J. Semântica estrutural. São Paulo: Cultrix, Edusp, 1973.

GREIMAS, Algirdas J.; COURTÉS, Joseph. Dicionário de semiótica. São Paulo: Contexto, 2008.

GRILLO, Sheila Vieira de Camargo; DOBRANSZKY , Enid Abreu; LAPLANE, Adriana Lia Friszman. Mídia impressa e educação científica: uma análise das marcas do funcionamento discursivo em três publicações. Cadernos Cedes, v. 24, n. 63, p. 215-236, 2004.

GROSS, Alan G. The roles of rhetoric in the public understanding of science. Public understanding of science, v. 3, n. 1, p. 3-24, 1994.

HOLMES, Stephanie et al. Girls helping girls: Assessing the influence of college student mentors in an afterschool engineering program. Mentoring & Tutoring: Partnership in Learning, v. 20, n. 1, p. 137-150, 2012.

ISZLAJI, Cynthia; MARANDINO, Martha. A criança e os museus: análise da exposição ‘Mundo da Criança’ do Museu de Ciência e Tecnologia da PUCRS. Atas do IX Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências. Águas de Lindoia, p. 1-8, 2013.

MARANDINO, Martha et al. A educação não formal e a divulgação científica: o que pensa quem faz. Atas do IV Encontro Nacional de Pesquisa em Ensino de Ciências, Bauru/SP, 2004.VAN DIJCK, José. After the “Two Cultures” toward a “(multi) cultural” practice of science communication. Science Communication, v. 25, n. 2, p. 177-190, 2003.

Arquivos adicionais

Publicado

2025-06-03